A Importância da Amamentação

 



 

 

 

 

"As mães amamentarão seus filhos durante dois anos inteiros,..."

(Alcorão surata 2:233)

"E recomendamos ao homem benevolência para com seus pais. Sua mãe o suporta entre dores e dores e sua desmama é aos dois anos".

(Alcorão surata 31:14)

A amamentação é tão importante para a saúde do bebê que nos anos 70 uma campanha internacional foi iniciada pelas Nações Unidas para restringir os substitutos do leite materno.  Em 1981 a Assembléia da Organização Mundial de Saúde adotou o Código Internacional de Marketing dos Substitutos do Leite Materno, elaborado para eliminar as práticas inadequadas de marketing usadas para promover produtos artificiais de alimentação para o bebê.

Do ponto-de-vista da criança a amamentação é extremamente benéfica, pode até lhe salvar a vida e para a mãe também tem muitas vantagens:

O leite materno é o melhor alimento para a criança nos primeiros 6 meses de vida, dando ao bebê excelentes chances de sobrevivência e boa saúde;

Ajuda a proteger o bebê contra a diarréia, infecções respiratórias, alergias e outras doenças;

Está sempre limpo, puro e na temperatura ideal;

É emocionalmente gratificante, aproximando a mãe e o bebê;

Não existe perigo para o bebê de mamadeiras sujas ou água contaminada e a mãe fica livre do trabalho de preparar fórmulas e mamadeiras. Para muitas mulheres, em função das condições em que vivem, é quase impossível preparar e usar mamadeiras de forma segura;

O leite materno é econômico;

Amamentar ajuda os órgãos reprodutivos da mulher a retornar ao normal após a gravidez e o parto e pode reduzir o risco de câncer de mama;

Ajuda a retardar o retorno da ovulação e ajuda portanto no espaçamento entre partos, embora não seja um método anticoncepcional seguro.

Além disso, estudos recentes indicam um aumento significativo do QI nas crianças que foram amamentadas.  Durante as pesquisas foi estabelecida uma separação entre os benefícios emocionais proporcionados pela amamentação e os benefícios puramente nutricionais do leite e as estimativas são de que o aspecto emocional é responsável em 40% pela obtenção destes resultados, enquanto que os 60% restantes estão relacionados ao valor nutricional do leite materno. Entretanto, apenas crianças que foram amamentadas por um período superior a 6 meses, usufruíram deste aumento de QI.

É considerado que as mulheres que amamentam seus filhos fazem uma contribuição extremamente importante para o bem-estar de suas famílias, sociedades e nações. Entretanto, para executar esta contribuição sem sacrificar sua própria saúde e bem-estar é importante que elas contem com recursos e apoio.  Aqui estão listadas algumas das necessidades da mulher durante o período de amamentação que, na medida do possível, devem ser atendidas:

As mulheres precisam de boa alimentação ao longo de toda a sua vida, mas especialmente durante a gravidez e amamentação;

Amamentar requer tempo e energia. Mães amamentando precisam de repouso extra e devem ser aliviadas de sua carga normal de trabalho;

As mulheres precisam ser informadas sobre os benefícios da amamentação e os riscos e desvantagens da mamadeira e substitutos do leite materno;

Toda informação importante para a mulher que está amamentando é igualmente importante para o marido e provavelmente para outros membros da família. Desta forma eles podem aliviá-la de algumas tarefas, ajudar a cuidar das outras crianças e assegurar que ela receba alimentação necessária e adequada.

Até pouco tempo atrás era possível ver na televisão brasileira um comercial veiculado pelo Governo visando incentivar a amamentação que dizia algo mais ou menos assim: "A criança amamentada até os 2 anos de vida é mais saudável".

É no mínimo curioso que a importância da amamentação tenha sido enfatizada há mais de 1.400 anos atrás em dois versículos do Alcorão, onde é estipulado inclusive o tempo de desmame dos humanos: 2 anos de idade.

 

Elaborado por Maria C. Moreira, webmistress do Islamic Chat.

Fontes: Livro "Women & Health": Londres, Zed Books Ltd., 1991, editado por Patricia Smyke e pesquisa do nutricionista James Anderson da Universidade de Kentucky.

 

 

 Home        Artigos