A Cristianização de Bangladesh

 



 

As organizações não-governamentais ocidentais estão operando em todas as partes do mundo. Muitas estão fazendo um grande trabalho e ajudando com esforços de desenvolvimento. Infelizmente, algumas tem agendas ocultas. Presentemente Bangladesh tem uma densidade de ONGs de 3,5 ONGs estrangeiras por milha quadrada.

A maioria das ONGs estrangeiras, sob a bandeira de ‘parceira de desenvolvimento’, estão trabalhando para remover a pobreza e trazer educação e progresso para o país. Seu fracasso em fazê-lo tem ao contrário, provocado um acréscimo nas tensões e problemas sociais em Bangladesh.

Sua agenda oculta é agora evidente. Suas atividades podem ser melhor descritas como ‘uma forma renovada de imperialismo’ e ‘neo-colonialismo’, uma grande ameaça à nação inteira e sua população majoritariamente muçulmana, estimada em 86%.

Estas organizações trazem bilhões de dólares para ajudar os pobres, mas apenas 5% vai para o grupo alvo. O resto do dinheiro é gasto para materializar suas agendas ocultas: converter a população nativa ao Cristianismo.

Nos 190 anos de governo colonial na Bengala unida, apenas 111.426 pessoas se converteram ao Cristianismo. Destes convertidos, em torno de 50.000 eram cidadãos de Bangladesh. O número de cristãos no território subiu em torno de 400% de por volta de 50.000 em 1947 para 200.000 em 1971. De acordo com uma estimativa, no período entre 1971 e 1991, o número de convertidos ao Cristianismo em Bangladesh tinha subido de 200.000 para 400.000.

Fontes cristãs tendem a minimizar seus números, mas é relatado que seu objetivo é aumentar a população cristã para 10-12 milhões nos próximos 20 anos.

Os métodos usados por estas ONGs são corrupção, sedução e conversão. A política da maioria das ONGs cristãs é empregar muçulmanos em último caso e favorecer aqueles que se convertem. A idéia é criar uma comunidade de convertidos influente econômica e educacionalmente que, no devido tempo, como em muitas partes da África, controlaria todos os setores chaves de poder: educação, economia, política social, burocrática e militar.

Além das atividades missionárias, as ONGs estão cada vez mais assumindo o papel de um governo invisível, que tem pouca consideração pela história, cultura, costumes do povo, e normas e regulamentos do governo. Eles administram um governo paralelo muito poderoso e podem desfazer qualquer ordem do governo a qualquer momento que desejem. O governo em Bangladesh está agora em um estado de total desamparo. Eles não estão em condições de notar a situação volátil criada pelas ONGs, nem podem tomar qualquer atitude contra as ONGs envolvidas em atividades incompatíveis com o interesse nacional e a soberania do Estado.

Quando o Quadro de ONGs do governo agiu contra duas ONGs poderosas – ADAB (Association of Development Agencies of Bangladesh) e a SEBA (Society for Economic and Basic Administration), cancelando seus registros com base no desfalque de fundos e recebimento de dinheiro de embaixada estrangeira sem permissão prévia ou mesmo conhecimento do governo, as embaixadas estrangeiras alegadamente compeliram o governo a revogar o cancelamento da ordem dentro de três horas a partir de sua emissão. Após aquele incidente, o governo de Bangladesh tem se refreado de agir contra quaisquer ONGs e seus executivos, mesmo quando eles se envolvem em atividades indesejáveis incluindo violação de normas governamentais e envolvimento em atividades políticas.

As ONGs fazem a leitura da Bíblia compulsória para seus funcionários, incluindo os muçulmanos. Uma grande ONG missionária emprega apenas professores cristãos em suas escolas, e um estudante teve que se tornar cristão antes de ser aceito em seus quadros e ser acomodado em seus alojamentos.

Enquanto os estudantes de Bangladesh aprendem apenas suas próprias religiões tanto nas escolas públicas quanto privadas, o estudo do Cristianismo é compulsório para todos os estudantes na maioria das escolas missionárias. Quando o Escritório de Educação Distrital apontou esta irregularidade, foi informado de que a ONG não tinha obrigação de fornecer uma explicação.

As ONGs também são ativas em campanhas políticas, uma violação estrita da norma do governo. Em muitos casos, elas participam ativamente nas eleições, financiando-as e administrando campanhas políticas massivas. Qual é a reação dos países muçulmanos a esta grave situação em um país islâmico? Estão os outros países islâmicos ou suas embaixadas em Dhaka alertas de que uma nação islâmica está sendo transformada em um estado cristão dominante como o Líbano, ou em uma nação assolada pela guerra civil como o Sudão? Se deram conta de que a pressão enorme exercida a partir de embaixadas estrangeiras baseadas em Dhaka, para permitir que ONGs cristianizem o país livremente de forma descontrolada, é com a utilização de um capital muito necessário para a industrialização do país ou para prover eletricidade para as aldeias?

Parece que nenhum país ou organização islâmica expressou preocupação com relação à crescente evangelização através das redes de ONGs. Pode ser que os países islâmicos não estejam cientes das ONGs e de suas atividades perigosas em Bangladesh. O esforço intenso para evangelizar Bangladesh é parte de um velho sonho do mundo cristão, daí a teia de neo-colonização.

Seria um fator positivo na questão por uma solução para este problema vergonhoso, se os muçulmanos de Bangladesh e seus amigos estrangeiros tivessem em mente que os esforços perniciosos do mundo cristão só podem ser contidos por esforços de magnitude semelhante.

A Ummah (nação) muçulmana tem um dever de grande responsabilidade em salvaguardar os muçulmanos de Bangladesh contra as armadilhas, conspirações e ataques dos fundamentalistas cristãos e das ONGs cristãs sobre nossos costumes, cultura e ideologia. Se uma ação não for tomada em tempo hábil por todos os interessados e se permitir que as bombas das ONGs explodam, uma situação semelhante a do Líbano emergirá rapidamente neste país para perplexidade de todos. As ONGs islâmicas trabalhando em Bangladesh são muito insignificantes. A situação exige de nós o estabelecimento de mais e mais ONGs islâmicas para combater esta grande agressão do imperialismo ocidental.  

Texto: ‘The Christianization of Bangladesh’  de Saidul Islam. Saidul Islã é graduado na Universidade Islâmica Internacional da Malásia e está atualmente fazendo seu mestrado em Sociologia na Universidade de York em Toronto, Canadá. Muitas das estatísticas do autor foram baseadas em relatórios publicados, incluindo ‘Um Estudo Sobre o Papel das ONGs no Crescimento Anormal da População Cristã em Bangladesh’, publicado em Dhaka em 1993. O artigo faz parte do site de notícias e informações Islamic Views.

 

 

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