De
todos os aspectos do Islã, o mais querido para mim
é o Tawheed (Monoteísmo Islâmico).
Desde
minha infância, tanto quanto posso lembrar, a
existência de Deus estava sempre em minha mente.
Observando o trabalho das formigas no pequeno jardim
de nossa casa em Guadalupe, subúrbio do Rio de
Janeiro, eu pensava, na limitada capacidade de uma
criança de 4 anos,
quem
tinha ensinado aquelas
formigas a construírem sua moradia, coletar comida e
comunicar umas com as outras.
Sou
grata a meus pais, que desde cedo enviaram-me para uma
escola religiosa, onde algumas dúvidas podiam ser
esclarecidas.
Mas
com o tempo, minha sede pela verdade absoluta foi
maculada pelos diversos dogmas incompreensíveis aos
quais fui exposta.
As
respostas que eu buscava não podia encontrar,
apesar de ler livros religiosos, filosóficos e outros
que estavam disponíveis nas livrarias.
Fiquei
neste estado de confusão até ter cerca de
20 anos. Mas, um dia, uma pessoa me disse: "Gostaria
de cumprimentar você com um cumprimento melhor
do que
'bom dia' ou 'boa tarde'. Eu gostaria de dizer
'As-Salaamu Alaikum wa Rahmatullahi wa Barakatuhu!
'
(Que
a Paz, a Misericórdia e as Bênçãos de Allah estejam
com você!)
Pela
primeira vez eu escutei o nome de Deus em um
idioma desconhecido para mim.
Minha
'curiosidade' levou-me à Estrada Velha de
Jacarepaguá, onde está localizada a Mesquita do Rio de
Janeiro.
Lá
eu encontrei a Verdade Absoluta, quando pela
primeira vez eu pude dirigir-me ao Deus que tinha
buscado desde minha infância, sem a interferência de
estátuas, fotos ou similares.
Eu
possuía uma parte do quebra-cabeça e o Islã a outra.
Quando meu quebra-cabeça foi completado eu,
finalmente, alcancei a paz e o conhecimento que por
anos estava buscando.
Texto
de Iara Shaikhah (filha de) Mário Silva, brasileira convertida ao Islã
residindo atualmente
na Arábia Saudita.