Pergunta:
É geralmente dito que sem
Deus o conhecimento da moral encontrado dentro de cada pessoa não poderia ser
explicado. Por favor acrescente alguma luz sobre o assunto.
Resposta:
De acordo com as escrituras religiosas, a criação do homem não foi acidental
ou espontânea. Ele foi, de fato, criado por Seu Senhor para habitar nesse
mundo, por um tempo determinado no qual ele seria tentado e testado. Nesse teste
ele é requerido a seguir o que é bom e evitar o que é mau. Com relação ao
bem e ao mal, o Qur’an mantém que o homem é inerentemente consciente de
ambos (91:8). Em outras palavras, ele tem um conhecimento inato de tudo que é
bom e mau.
As escrituras vão mais além ao afirmar que aqueles que levam uma vida boa serão recompensados pelo seu Criador na Outra Vida e aqueles que levam uma vida de pecado serão punidos em vários níveis.
Essas
premissas quando ligadas com o nosso “ser” trazem uma conexão notável à
nossa mente. Se nós fossemos o resultado de alguma ação e reação química nós
não teríamos sido abençoados com o conhecimento inato do bem e do mal. Em
outras palavras, nosso conhecimento inato sobre o que é bom e mau testemunha o
fato de que “alguém” inculcou esses valores dentro de nós. Esse
conhecimento é tão pronunciado que é reconhecido por toda a humanidade sem
distinção.
Por
isso todos nós consideramos justiça, veracidade e honestidade como virtudes; e
opressão, mentira e desonestidade como crimes.
De tal forma que nos sentimos culpados e envergonhados no caso de não
seguirmos o nosso conceito inato de certo e errado.
Portanto, o testemunho de nossa consciência, e o fato de que nós somos conscientes do bem que devemos seguir; e os defeitos dos quais devemos nos livrar, nos leva à uma única conclusão: de que um Criador Sábio e Sagaz muito sabiamente instilou-os dentro de Sua Criação, os seres humanos.
Inversamente,
quando se trata do ponto de vista dos ateus, encontramos que eles podem nos
fornecer uma hipótese referente à primeira causa da criação do homem, mas
sua teoria nunca explica como adquirimos o conhecimento universalmente aceito de
certo e errado, e porque nos sentimos envergonhados quando seguimos o caminho
errado.
Em
outras palavras, sem entrar em detalhes absurdos de ação e reação química,
os fatos que negam a possibilidade de tais hipóteses são o nosso conhecimento
inato do que é bom e o que é mau e a exortação interna que nós sentimos
para seguir o caminho correto e evitar o errado.
Além disso, nós também estamos intelectualmente convencidos com base em nossa idéia de bem e mal que um Dia deveria chegar quando justiça, em sua forma absoluta, será dispensada. Portanto, a conexão entre Deus e nosso conhecimento é evidente; e sem estabelecer essa conexão não é possível compreender o aspecto moral da humanidade.
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