Qual
a melhor forma de divulgar o Islam?
  
  Dicas do Sheikh
  Al-Ghazali para divulgadores do Islam ( Da ‘iyah)
  
  
  
  Data da Fatwa
  9/ Março/ 2002
  Data da Resposta
  9/ Março/ 2002
  Tópico da Fatwa
  Da'wah
  
  
  
  Questão da Fatwa
  Caro Sheikh, As-Salamu `Alaykum wa Rahamtu Allah wa Baraktuh. Eu, pela graça
  de Allah, estudo Da`wah e gostaria de trabalhar nesse nobre campo. Por isso,
  eu apreciaria muito se você pudesse me dar algum conselho a esse respeito.
  Jazakum Allah khairan.
  
  
  
  Nome do Mufti
  Islam Online Fatwa Editing Desk
  
  
  
  Conteúdo da resposta:
  Wa`alykum As-Salaamu Warahmatullahi Wabarakaatuh. Em Nome de Allah, O
  Clemente, O Misericordioso. Todo louvor e gratidão é somente para Allah, e
  que a paz e as bênçãos estejam com Seu Profeta. Irmão, nos dá grande
  satisfação receber sua pergunta, que realmente reflete seu cuidado e
  interesse em ser um Da`iyah (Divulgador do Islã) bem sucedido.
  
  
   
  
  
  Nessa empreitada, você
  recebe saudações do Glorioso Alcorão, como é dito sobre aqueles que
  devotadamente trabalham na nobre Da`wah: "E quem é mais eloqüente do
  que quem convoca (os demais) a Deus, pratica o bem e diz: certamente sou um
  dos Muçulmanos?" (Fussilat: 33)
  
  
   
  
  
  Sheikh Muhammad
  Al-Ghazali tem maravilhosas dicas e conselhos para todos os Da`iyah, para ajudá-lo
  a ser bem sucedido na tarefa de chamar as pessoas para Allah. Ele se dirige às
  mentes e corações de cada Da’iyah no artigo seguinte, que traz sua experiência
  pessoal nesse campo: "Eu não gostei da forma como ela estava vestida
  quando ela entrou no meu escritório. No entanto o seu olhar revelava tanta
  tristeza e confusão que pedia por compaixão e paciência. Ela se sentou e
  começou a dividir suas preocupações, esperando encontrar respostas. Eu a
  ouvi o tempo necessário. Soube que ela era uma jovem árabe que foi educada
  na França, onde cresceu. Também era evidente que ela não sabia quase nada
  sobre o Islã. Eu comecei explicando fatos básicos, desfazendo suspeitas,
  respondendo perguntas e refutando as mentiras dos orientalistas sobre o Islã.
  Não me esqueci de aludir à civilização atual e de como ela considera a
  mulher como carne barata. Quando terminei, a jovem pediu um novo encontro e se
  desculpou.
  
  
   
  
  
  Logo em seguida, um
  rapaz – nos quais são evidentes as qualidades exteriores do Islã –
  entrou fulminando no meu escritório e disse violentamente: “Como uma pessoa
  tão fraca foi aceita aqui dentro?” “O trabalho de um médico é aceitar.
  Não é muito comum ele se defrontar com pessoas saudáveis, não é?”, eu
  respondi. “É claro que você a advertiu a usar o hijab”, ele acrescentou.
  Eu lhe disse: “O assunto é muito maior que isso. As fundações têm que
  ser construídas. Como a Crença em Allah e na vida Pós-morte. Como ouvir e
  obedecer ao que foi revelado no Alcorão e na Sunnah, acrescentando-se os
  pilares da adoração e as boas maneiras (adab); as bases sem as quais o Islã
  não existe...”
  
  
   
  
  
  Ele me interrompeu
  dizendo: “Tudo isso não significa que não devemos ordenar-lhe que use o
  hijab.” “Eu não gostaria que ela viesse vestida como uma freira mas com o
  coração vazio de Allah. Eu a ensinei as bases para ajuda-la a escolher, com
  seu livre arbítrio, a usar roupas mais decentes,” repliquei calmamente. Ele
  tentou me interromper novamente e por isso eu disse com firmeza: “Eu não
  posso impor o Islã como você. Eu lanço as fundações e começo a construir
  a partir daí, e usualmente consigo meus objetivos com sabedoria.”
  
  
   
  
  
  Duas semanas depois a
  jovem voltou. Ela usava roupas muito mais decentes, com um lenço cobrindo sua
  cabeça. Ela retomou suas questões e eu retomei meu ensino. Então perguntei
  “Porque você não vai à mesquita mais próxima de sua casa?” Me
  arrependi imediatamente da pergunta e senti remorso. Lembrei que as mesquitas
  se fecham para as Muçulmanas. A moça respondeu que odiava o povo da Religião
  e que não gostava de ouvi-los. “Porque?”, eu perguntei. “Porque seus
  corações são endurecidos, e nos tratam com desprezo e desdém”, ela disse
  prontamente.
  
  
   
  
  
  Não sei porque me
  lembrei de Hind (a esposa de Abu-Sufyan). Foi ela que mastigou o fígado de
  Hamza e lutou contra o Islã vigorosamente até o oitavo ano da Hégira. Ela
  realmente não conhecia o Profeta (SAAWS). No entanto, quando o conheceu e viu
  suas maneiras suaves, ela lhe disse: “Eu nunca desejei tanto que alguém
  fosse humilhado como a você e sua família. Mas agora, eu não quero ver
  ninguém sobre a face da terra ser mais honrado que você e sua família.”
  
  
   
  
  
  A
  gentileza e simpatia do profeta mudou os corações das pessoas ao seu redor.
  Mas os Da`iyah de hoje vão aprender com o exemplo do seu Profeta? Vão
  aprender a atrair para junto deles e do Islã em lugar de repelir para
  longe?" Retirado, com algumas modificações do site: http://www.ghazaly.net/Legacy/WrtSamples/How2Call2Islam.htm
  
  Sob a luz dos fatos mencionados acima, fica claro que chamar as pessoas para o
  Islã (Da`wah) é uma tarefa que exige técnicas especiais e métodos polidos.
  A falta de uma abordagem convincente e mente aberta definitivamente causam
  danos ao processo de Daw`ah e levam muitos para longe da senda da verdade. São
  necessárias sabedoria e perspicácia para fazer Daw`ah. Allah , O
  Todo-Poderoso sabe mais.
  
  
 
  NOTA: Essa fatwa foi retirada do site
  islâmico Islam Online e traduzida pela irmã Mariam Polga, que pediu e obteve
  autorização para sua utilização no Islamic Chat.
   
  
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