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Os Anjos:
Na crença islâmica os anjos são feitos de luz e atuam como intermediários
entre Deus e os homens, sendo o mais destacado deles o anjo Gabriel.
É
ele quem ensina ao profeta Muhamad (SAWS) o Alcorão e também
quem
revela a Maria o futuro nascimento de Jesus.
Os anjos não foram dotados com o livre-arbítrio, sendo incapazes de contestar ou desobedecer a Deus,
existindo tão-somente para servi-Lo e podendo eventualmente assumir a forma humana (não fecundam, não engravidam e são assexuados).
Sendo assim, para os muçulmanos Satanás não seria um “anjo caído ou
rebelde” devido a impossibilidade, característica da natureza dos anjos,
de desobedecer a Deus.
Os
Gênios:
Os gênios ou espíritos são feitos do
fogo e possuem, como os humanos, o livre-arbítrio. Os muçulmanos
acreditam que o Alcorão foi revelado para os humanos e para os gênios,
podendo os últimos a exemplo dos primeiros, aceitarem ou não esta
revelação.
Crêem que os gênios
podem assumir a forma humana ou
de certos animais como a serpente, o escorpião, etc. e que não são
necessariamente maus, podendo ser bons e submissos a Deus.
Ainda segundo a crença islâmica, vivem na Terra em um mundo paralelo ao do homem sendo
invisíveis aos olhos humanos em seu
estado natural. A palavra árabe “Jinn” deriva do verbo “Janna” que significa
se esconder. Na literatura islâmica
“Shaytan” ou Satanás é o nome dado aos gênios descrentes e que se
rebelam contra Deus.
É comum o erro de associar os
gênios da crença islâmica com os gênios mágicos das estórias das Mil e
Uma Noites. A possibilidade de identificação no campo mitológico ou
lendário é provável, da mesma forma que é possível detectar a crença em
espíritos mágicos ou malignos em
outras culturas ou religiões, entretanto restringir o conceito
islâmico de gênios ao campo da magia é uma visão reducionista.
Texto de Maria
C. Moreira & Márcia Vianna Gaspar
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Bibliografia
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